Modificações genéticas nas raças de cachorros

Você já parou para pensar como as raças caninas se diferem das do passado? Esse fato foi possível pela transformação e todas as modificações genéticas que o seres-humanos fizeram nos cachorros.

O meio é e sempre foi influenciado pelo homem, as seleções são feitas por ele e todos os elementos possíveis que podem ser alcançados. Essas interferências ocorreram em animais, principalmente os mais domesticados.

O cruzamento de raças para avançá-las e obter mais características benéficas se tornou algo comum, mas trouxe muitas mudanças, não muito boas para algumas raças. Saiba mais sobre essas novas raças de cachorro.

Novas raças de cachorro geneticamente modificadas

"Experimentos feitos para o benefício da humanidade foram feitos com animais, mas muitos foram falhos e prejudicaram uma raça inteira"

Os primeiros animais começaram a ser domesticados, e com isso o ser-humano resolveu adicionar novas cruzadas entre raças. Isso tinha um por quê, e era para desenvolver melhor o trabalho dos cachorros para a sociedade antigamente, como:

  • Caça mais ágil
  • Pastoreio
  • Guarda
  • Farejar

Desse modo, esses cruzamentos ao longo de séculos, juntamente com diversas outras interferências humanas, proporcionaram novas habilidades, mas modificaram também o físico e o organismo dos animais.

A aparência, as cores e as funções cambiaram, e hoje temos mais de 160 raças de cachorros com modificações genéticas. É possível conferir essa evolução de raças no livro "Cachorros de Todas as Nações", escrito e ilustrado por W.E. Mason no ano de 1915.

Nele, é possível entender a degradação e as novas configurações da saúde dos cachorros, que se tornaram mais frágeis e vulneráveis em muitos dos casos. Muitas tentativas acabaram tendo mais falhas que ganhos, e serão faladas a seguir.

Raças de cachorros que mais foram modificadas no mundo

A modificação, como falamos, foi para o melhor desenvolvimento dos bichos para trabalho, mas para também agradar os compradores de cachorros de raça esteticamente, principalmente a realeza, que é o caso do Lulu da Pomerânia.

Boxer - Na obra de W.E. Mason, é possível acompanhar as modificações genéticas do Boxer, que agora é uma raça que possui uma cabeça alta, pescoço alongado e nariz arrebitado. Além disso, têm hoje problemas em sua temperatura corporal e uma enorme propensão de desenvolver câncer.

Pug - As alterações feitas no DNA do Pug geneticamente modificado foram gigantes, e é um dos animais que mais podemos perceber. Ele hoje é mais gordo, possui mais probabilidades de problemas cardíacos, respiratórios e de pressão. Seus olhos são esbugalhados, apresentam complicações muitas vezes e também têm dificuldade em manter a temperatura de seu organismo estável.

Buldogue - Os problemas de saúde trazidos para essa raça foram inúmeros. Os buldogues hoje possuem problemas respiratórios, olho seco, podem ter luxações mais facilmente e problemas dermatológicos.

São Bernardo - Estamos acostumados em vê-los na neve, e antes eram menores e mais peludos ainda. Porém, com a modificação genética, a raça se tornou mais pesada e cheia de pele, dificultado a estabilidade da temperatura corporal. Além disso, ainda podem sofrer com problemas no sangue, como, por exemplo, a hemofilia, ter câncer nos ossos e ficarem paralíticos também, por conta da fraqueza na bacia.

Bull Terrier - Pode ser considerada a danificação mais exacerbada de todas as raças citadas no texto. Foi uma mudança completa, física e biológica. Seu crânio se alongou, o abdômen cresceu e alguns problemas apareceram, como, por exemplo, doenças de pele, crescimentos de dentes em excesso e agitação excessiva.

A maioria dos cachorros possui uma vida média entre 10-13 ano, independentemente de seu porte. Já o Bull Terrier tem um tempo de vida menor, com uma média de 6,2 anos cada cachorro da raça, graças ao índice de gordura, além de todas as outras enfermidades.

Basset Hound e Daschund - Essas duas raças são semelhantes. O Basset Hound sempre foi rebaixado, mas suas transformações o deixaram com pernas mais curtas e proporcionaram problemas nas vértebras. Além disso, há um excesso de pele e olhos muito caídos.

Já o Daschund, o famoso salsichinha, tinha um corpo mais funcional e proporcional. Atualmente, suas costas são muito alongadas, o corpo possui uma projeção apontada para frente e as suas pernas são encurtadas, o que pode acarretar em problemas nas costas e até mesmo paralisia.

Pastor Alemão - Por fim, mas não menos importante, e muito menos a última raça a ser modificada, o Pastor Alemão quase dobrou de tamanho. Hoje ele pesa em média 40kgs, é maior, possui uma estrutura corporal larga, que se inclina para trás e é muito propenso a ter uma displasia no fim de sua vida.


Existem inúmeros cães e raças que foram modificados pelo meio em que vivem. Não naturalmente, mas por conta do ser-humano. As modificações genéticas prejudicaram muitas raças, e fizeram com que elas perdessem o vínculo com toda sua ancestralidade, tornando-as novas raças de cachorro totalmente diferente.

Respeitar o corpo físico e mental de cada indivíduo imerso na fauna e na flora é importante, pois pode causar um desequilíbrio e mudar todo o curso da história, e assim como com os cachorros.

Agradecimentos especiais:

Claudinho Dusik

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